O BPI fechou os primeiros seis meses do ano com um lucro de 256 milhões de euros, um crescimento de 26% face aos 203 milhões de euros registados no período homólogo do ano anterior.
Em Portugal, a atividade contribuiu com 199 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 130% relativamente ao primeiro semestre de 2022 (87 milhões de euros).
O banco diz ainda que as participações no BFA e BCI tiveram um contributo de 41 milhões de euros e 17 milhões de euros para o resultado consolidado, respetivamente.
E detalha ainda que o banco registou um crescimento homólogo de 4% no crédito, enquanto os depósitos de clientes diminuíram 4%, “embora tenham recuperado no segundo trimestre”.
Já os proveitos da atividade comercial cresceram 50% o que, a par com um aumento de 13% dos custos e um custo do risco de 0.23%, se traduziu numa melhoria da rentabilidade dos capitais próprios tangíveis recorrentes em Portugal para 11.6% (+5 p.p. nos últimos 12 meses).
João Pedro Oliveira e Costa, Presidente Executivo do BPI, defendeu em comunicado que “o primeiro semestre fica marcado pela resiliência da economia portuguesa no ajustamento ao novo ciclo de política monetária”, acrescentando que o BPI “mantém uma posição financeira sólida e uma capitalização confortável, a par de um forte dinamismo comercial, que nos tem permitido ganhar quota de mercado no crédito às famílias e empresas e aumentar a rentabilidade”.
João Pedro Oliveira e Costa destaca ainda que “a robustez do balanço do banco tem permitido reforçar significativamente a capacidade de investimento em tecnologia e inovação”.