Pelo menos cinco peregrinos angolanos, que já se encontram em Lisboa na sequência da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), abandonaram a sua delegação e não tencionaram voltar ao seu país.
Belmiro Chissengueti, que chefia a delegação angolana, disse, em declarações à TSF, que estes casos já foram comunicados às autoridades.
"Daquilo que tenho conhecimento, pelo menos esses cinco. A informação já está com a polícia, vamos ver o que fazer com o grupo de Leiria para que isso seja tratado pelas autoridades competentes e ajudem ao necessário seguimento", diz.
O responsável acredita que muitas pessoas poderão querer continuar na Europa depois da JMJ acabar.
Já sobre a notícia que surgiu nesta semana sobre o desaparecimento de mais de uma centena de peregrinos, o bispo de Angola crítica as autoridades portuguesas: "A notícia de 106 angolanos e cabo-verdianos que fugiram peca pelo facto de não ser específica. Pode ser que tenham fugido 106 angolanos e cabo-verdianos ou 105 angolanos e um cabo-verdiano, são 106 na mesma, mas é preciso especificar quantos cabo-verdianos são efetivamente, quais e quem são e quantos angolanos. Seria bom haver um certo cuidado na informação”.