O Governo vai prorrogar em 120 dias o prazo para a comissão liquidatária da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo realizar as diligências necessárias à respetiva liquidação, segundo um despacho publicado esta quinta-feira no Diário da República.
A prorrogação é justificada pela "complexidade" da missão da comissão liquidatária, que tem assim mais 120 dias para concluir o trabalho, cujo prazo inicial terminaria, esta sexta-feira.
"Verificando-se que, não obstante o trabalho já desenvolvido, a comissão carece de um período adicional para concluir as diligências que lhe competem, atenta a sua complexidade, é necessário prorrogar o prazo de liquidação", pode ler-se no despacho que entrou em vigor na quinta-feira.
A comissão é composta pelo procurador-geral adjunto Carlos Sousa Mendes, que preside, e ainda pelo professor da Universidade de Lisboa, Luís Urbano Afonso, especialista em mercado da arte, e pela inspetora das Finanças, Edite Batista dos Santos.