Os bombeiros que realizam rescaldo e vigilância no perímetro do incêndio de Odemira, dado como dominado na quarta-feira, evitaram esta quinta-feira que dois reacendimentos ganhassem grandes proporções, disse o presidente da câmara municipal.
O autarca de Odemira, Hélder Guerreiro, em declarações à Lusa, referiu que ao longo do dia, registaram-se "dois pequenos reacendimentos", os quais "foram rapidamente suprimidos" pelos bombeiros que se mantêm no local.
"São reacendimentos, com pequenas chamas, que, se não forem apagados, tornam-se grandes", explicou.
Acrescentando que, o dispositivo de combate ao fogo "vai manter-se durante mais alguns dias" no terreno para trabalhos de "rescaldo, vigilância e arrefecimento dos pontos quentes para evitar futuros reacendimentos".
Da parte do município, Hélder Guerreiro salientou que está em curso o levantamento dos prejuízos causados pelas chamas e a procura de soluções para os agricultores que ficaram sem alimento para os animais.
"E estamos a chamar cá o Governo. É fundamental para ajudarem a concretizar medidas de apoio", acrescentou.
De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio mobilizava, pelas 17 horas desta quinta-feira, 889 operacionais, apoiados por 301 veículos e quatro meios aéreos.
O incêndio rural numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, concelho de Odemira, a meio da tarde de sábado, e entrou nos concelhos algarvios de Monchique e Aljezur.