A Comissão Europeia não quer especular sobre a possível morte do líder do grupo russo Wagner, Yevgeny Prigozhin. Porquê? Porque "quase nada do que sai da Rússia é credível".
“Quase nada do que sai da Rússia hoje em dia é credível, por isso sim, vimos as notícias sobre o acidente de avião que, alegadamente, matou o líder do grupo Wagner juntamente com membros da sua comitiva e membros da tripulação, mas tal como tantas outras coisas na Rússia isto é muito difícil para nós de verificar e, por isso, não nos compete comentar", declarou o porta-voz principal para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Peter Stano, em conferência de imprensa.
"O Grupo Wagner esteve presente e está presente em vários países do mundo em vários pontos problemáticos. A UE colocou Prigozhin e o Grupo Wagner na lista de sanções pelas violações que cometeram em muitos lugares, começando, claro, pela Ucrânia, Síria, Líbia, países africanos", disse ainda o responsável, acrescentando que espera "que este impacto negativo das atividades do Grupo Wagner em todo o mundo cesse", embora ressalvando que "isto não está relacionado" com as recentes notícias.