O Kremlin negou qualquer envolvimento na presumível morte do chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.
"Trata-se de uma mentira absoluta", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, quando questionado sobre as insinuações de que a Rússia teria ordenado o assassinato de Prigozhin.
Peskov disse que a questão da queda do avião em que viajaria Prigozhin tem de ser abordada "com base em factos", e não em especulações.
"Neste momento, há muita especulação em torno do desastre aéreo e da trágica morte dos passageiros, incluindo Yevgeny Prigozhin, e todos nós sabemos que tipo de especulação está a acontecer no Ocidente", referiu, acrescentando que "no Ocidente, essas especulações são divulgadas sob um determinado ângulo".
As autoridades russas disseram que Prigozhin estava na lista de passageiros do avião que se despenhou na quarta-feira, por razões desconhecidas, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, onde se situa a sede do Grupo Wagner, contudo, a morte do chefe do Grupo Wagner continua a ser presumida, uma vez que os testes de ADN para identificar os corpos das 10 pessoas que estavam a bordo ainda não foram concluídos.