Existem três grandes frentes dos incêndios que lavram na Grécia há uma semana e que continuam ativas, embora a situação esteja a melhorar e especialistas afirmam que vai haver uma descida das temperaturas e chuva em algumas regiões.
Os bombeiros continuam a tentar apagar as chamas em torno do Parque Nacional Parnitha, a norte de Atenas, bem como nas regiões de Beovia e Evros, na fronteira com a Turquia.
Especialistas alertam para a catástrofe natural que este incêndio provocou e indicaram que as áreas que foram destruídas nos incêndios de 2011 – e que só agora começavam a recuperar – voltaram a arder.
"Nunca tinha visto isto antes, nem mesmo os elementos do corpo de bombeiros enfrentaram tal fenómeno", disse o Presidente da câmara de uma das localidades afetadas, Grigoris Konstandellos, lembrando que foram registados 270 relâmpagos numa hora.
Segundo a União Europeia, os incêndios deste verão na Grécia foram os piores já registados na Europa, estimando que que, no total, já tenha ardido este ano o equivalente a 1,09% da superfície da Grécia, uma percentagem muito superior à média de 0,33% do período de 2006 a 2022.