75 mil nas bancadas
A final do Mundial, disputada em Sydney, Austrália, contou com 75 mil espectadores nas bancadas. Gianni Infantino, presidente da FIFA, disse mesmo que o Mundial realizado na Austrália e Nova Zelândia foi a «maior e melhor edição de todos os tempos». A Espanha inscreveu o seu nome na lista de campeãs e juntou-se assim aos Estados Unidos, que venceram a prova em 1991, 1999, 2015, 2019; à Alemanha (2003 e 2007); Noruega (1995) e Japão (2011).
Olga Carmona: do céu ao inferno
Foi em cima da meia hora de jogo que Olga Carmona apontou o único golo da final. O golo, que permitiria à seleção espanhola fazer história, dedicou-o à mãe de uma amiga, que falecera recentemente. A sevilhana de 23 anos só tinha motivos para festejar, tendo sido considerada a melhor jogadora da partida. Mas do sonho ao pesadelo foi uma questão de momentos, com a atleta a ser informada pela Real Federação Espanhola de Futebol sobre a morte do pai, que terá ocorrido na madrugada de sábado, por doença. «Ontem [domingo] foi o melhor e o pior dia da minha vida», escreveu mais tarde nas redes sociais, agradecendo o apoio e o carinho recebido. «Sei que querias ver-me a desfrutar deste momento histórico por isso estarei com as minhas companheiras para que desde onde estás saibas que a estrela também é tua», acrescentou na mesma mensagem.
Um beijo, muitas questões
A vitória da seleção espanhola no Mundial feminino de futebol ficou marcada pelo beijo polémico que o presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, deu à jogadora Jenni Hermoso, na boca, durante a entrega das medalhas. O gesto tornou-se viral nas redes sociais, com Rubiales a ser fortemente criticado. Depois de ter desvalorizado o episódio, o líder da RFEF pediu desculpa à atleta. Também Hermoso acabou por desvalorizar o acontecimento, afirmando que foi um «gesto de afeto e gratidão», embora antes, num live que fez no seu Instagram, ainda no balneário, ter sido confrontada por colegas sobre o momento e ter comentado: «Não gostei, mas o que é que podia fazer?».
William ausente pede desculpa
O príncipe William, herdeiro do trono britânico e presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA), pediu desculpa por não estar presente na final do Mundial. Aliás, a realeza britânica foi duramente criticada uma vez que não havia nenhum representante da monarquia na derradeira partida do Mundial. Após a derrota, o príncipe usou as redes sociais para deixar uma palavra de apoio à seleção inglesa, garantindo que a prestação das lionesses deixou a nação orgulhosa.
Letizia foi também protagonista
A Rainha Letizia e a filha, a infanta Sofia, foram mais duas adeptas fervorosas em Sydney. Após a conquista inédita, Letizia juntou-se às jogadoras para cumprimentá-las pela conquista mas também ficou a saber qual é a sensação de levantar a Taça das novas campeãs do mundo. Além disso, a Rainha espanhola deu também nas vistas pelo look escolhido para a ocasião: com um fato elegante integralmente encarnado (blazer cintado e calças), cor de La Roja, a monarca e a filha (que usou uma écharpe das cores de Espanha) também foram protagonistas da festa espanhola.