Procuradora-geral quer julgamento de Trump por inflacionar património

O processo envolve Trump, os seus filhos, Donald Jr. e Eric, e a Organização Trump, por, supostamente, terem inflacionado o valor das propriedades de forma a obter ganhos financeiros, como melhores condições de empréstimo.

A procuradora-geral de Nova Iorque pediu, esta quarta-feira, um julgamento sumário parcial no processo de fraude contra o antigo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, argumentando que existem provas suficientes para demonstrar que inflacionou o património.

Esta ação civil, interposta por Letitia James, está a ser avaliada no Supremo Tribunal de Nova Iorque, em Manhattan, e o julgamento formal está marcado para 2 de outubro.

O processo envolve Trump, os seus filhos, Donald Jr. e Eric, e a Organização Trump, por, supostamente, terem inflacionado o valor das propriedades de forma a obter ganhos financeiros, como melhores condições de empréstimo.

A procuradora-geral apresentou uma moção ao juiz Arthur Engoron onde é pedido um julgamento sumário parcial contra Trump.

A justiça argumenta que há uma "montanha de provas incontestáveis" de que este emitiu documentos falsos sobre a sua riqueza durante dez anos, incluindo aqueles em que foi Presidente, informa CNBC.

Letitia James, que instaurou o processo no ano passado, exige que os arguidos paguem uma multa de 228 milhões de euros em benefícios financeiros e também que a seja restringida a capacidade de conduzir negócios em Nova Iorque.