A inflação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) subiu para os 5,9% em julho deste ano, depois de ter registado 5,7% no mês anterior. Este é o primeiro crescimento desde outubro de 2022.
A OCDE explica que este crescimento foi impulsionado principalmente por um aumento acentuado da inflação na Turquia. Excluindo este país, estima-se que a inflação da OCDE tenha permanecido globalmente estável no mês em análise.
Foram registadas quedas na inflação em 26 dos 38 países da OCDE, dos quais 17 registaram descidas superiores a 0,5 pontos percentuais.
A inflação energética nestes 38 países permaneceu negativa, em -7,5%, depois de ter registado -9,6% em junho. Foi negativa em termos homólogos em 30 países e diminuiu em 22 países relativamente ao mês anterior.
Já a inflação alimentar continuou a cair ao mesmo ritmo do mês anterior, atingindo 9,2% em julho, o seu nível mais baixo desde fevereiro de 2022, depois de 10,1% em junho. A inflação menos produtos alimentares e energéticos (inflação subjacente) aumentou ligeiramente, para 6,7%, face a 6,6% em junho.
