EUA aplicam novas sanções a programa iraniano de ‘drones’

Estas sanções são aplicadas após o Presidente do Irão, Ebrahim Raisi, ter negado que o seu país tivesse enviado ‘drones’ para a Rússia para utilização na guerra na Ucrânia.

Os Estados Unidos aplicaram novas sanções a sete pessoas e quatro empresas da China, Rússia e Turquia.

Segundo Washington, estas entidades estão ligadas ao desenvolvimento do programa de ‘drones’ do Irão.

As autoridades dos Estados Unidos culpam o Irão de fornecer à Rússia ‘drones’ que foram utilizados para bombardear civis ucranianos.

Estas sanções são aplicadas após o Presidente do Irão, Ebrahim Raisi, ter negado que o seu país tivesse enviado ‘drones’ para a Rússia para utilização na guerra na Ucrânia.

“Somos contra a guerra na Ucrânia”, disse o Presidente Raisi na segunda-feira, durante uma reunião de líderes na ONU, que se realiza a partir desta terça-feira.

Entre as partes sancionadas pelo gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro estão uma empresa iraniana de ‘drones’ que já tinha sido sancionada em 2008, um grupo de fabricantes de peças russos e dois banqueiros turcos, Mehmet Tokdemir e Alaaddin Aykut.

O Departamento de Tesouro argumentou que a ação é baseada num conjunto de sanções emitidas em março passado.

Na altura, foram visadas 39 empresas ligadas a um alegado sistema bancário paralelo que ajudou a ofuscar a atividade financeira entre empresas iranianas e os seus compradores estrangeiros de produtos petroquímicos produzidos no Irão.