Músicos e condomínio do Stop vão ser ouvidos no Parlamento no dia 26 de setembro

Esta audição acontece após um requerimento apresentado pelo BE para ouvir os músicos, o condomínio, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Os músicos e a administração do condomínio do Stop, no Porto, vão ser ouvidos na próxima terça-feira, dia 26 de setembro, na Comissão Parlamentar de Cultura.

Segundo a convocatória, as duas associações que representam os músicos e a administração do condomínio do Stop vão ser ouvidas pelas 15h no dia 26 de setembro, em informações consulatadas pela Lusa.

Esta audição acontece após um requerimento apresentado pelo BE para ouvir os músicos, o condomínio, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Uma fonte parlamentar disse que o requerimento “foi desdobrado” em seis pedidos de audições, tendo apenas sido aprovado por unanimidade pelo PS, PSD, Chega e BE ouvir os músicos e o condomónio, informaram à agência de notícias portuguesa.

A audição de Rui Moreira, Pedro Adão e Silva e da ANEPC foram rejeitadas, com os votos contra do PS e os votos favoráveis do PSD, Chega e BE.

Este requerimento apresentado pelo BE salienta que “o encerramento abrupto, sem qualquer processo de diálogo e que não decorre de recomendação da ANEPC é uma decisão política totalmente injustificada no tempo e no modo”.

“O Parlamento não deve assistir passivamente a esta situação de destruição de uma comunidade cultural e o Ministério da Cultura não pode alijar responsabilidades, dada a importância deste equipamento e a grave situação em que serão colocados cerca de 500 trabalhadores da cultura, devendo atuar de imediato na garantia da manutenção deste viveiro cultural nos moldes atuais, com as necessárias obras e atualizações de segurança, relegadas ao longo de décadas”, escrevem ainda os deputados do BE, José Soeiro e Joana Mortágua, no documento.

O centro comercial Stop, no Porto, vai continuar a funcionar por tempo indeterminado na sequência de uma providência cautelar interposta pelos proprietários à decisão da câmara de encerrar o edifício, confirmou hoje a autarquia.