O progressismo, a ideologia do manicómio

Os surtos manicomiais do progressismo resultam de uma infantilização e debilitação programada da psique dos indivíduos… 

O mundo ocidental está cheio de ideias que se tornaram loucas. Ao nazismo e ao comunismo sucedeu o hiperliberalismo, a esquerda pós-moderna, o progressismo, o wokismo e todas as suas taras made in America. A teoria do género, a teoria crítica da justiça, o feminino do género, a teoria pós-colonialista, a teoria queer, o lgbtismo, a interseccionalidade são produções universitárias liberais e esquerdistas.

Greg Lukianoff e Jonathan Haidt publicaram em 2019 o livro A Transformação da Mente Moderna que tem o seguinte subtítulo: «Como as boas intenções e as más ideias estão a condenar uma geração ao fracasso», Gad Saad publicou em 2022, A Mente Parasitária, sobre o wokismo e o progressismo, explicando-nos como ideias infecciosas anti-ciência e anti-razão, anti-história e anti-factos estão a matar o sentido comum e criaram uma epidemia de imbecilidade e deliriosos perigos instituídos como leis e normas jurídicas, sociais, escolares… Douglas Murray fala-nos da «loucura dos loucos» e em como assistimos no ocidente ao triunfo da desrazão, da irracionalidade, do emotivismo. Saad refere-se à atmosfera mental do wokismo que já é política oficial, sistema jurídico e educativo e propaganda massiva nos média, como uma pandemia mental terrivelmente devastadora que destrói a capacidade das pessoas pensarem racionalmente e que conduz a uma perda total do sentido da realidade e do reconhecimento das verdades mais evidentes. Esse foi o trabalho das universidades americanas, validado pelos políticos ocidentais e vendido pelos média e potenciado pelo modelo económico liberal. O capitalismo tem uma vertente woke, o consumo deve ser associado ao que se presume ter um boa consciência e estar do lado certo…

Os surtos manicomiais do progressismo resultam de uma infantilização e debilitação programada da psique dos indivíduos… O sempre sentir-se ofendido, vitimizado, a necessidade de proteção, a exacerbação absurda das situações é uma condição muito idêntica aos transtornos depressivos e obsessivo-compulsivos… Uma visão deformada do mundo, das pessoas e da vida está a gerar comportamentos profundamente desestruturados.

As ideias que enlouqueceram sobre justiça e igualdade e que se tornaram patológicas, descreve-as Saad como patogéneos parasitários da mente. Qualquer pessoa afetada por esse vírus perde a capacidade de usar a razão e a lógica, de reconhecer factos e evidências básicas, e até de distinguir a verdade da ficção e da mentira, afastando-se da realidade, do sentido comum e da verdade. Esses parasitas impedem também o pensamento crítico e racional. Os principais exemplos desse parasitismo são o feminismo radical, o construtivismo social, a teoria crítica da justiça e o pós-modernismo. Veja-se como o politicamente correto, a cultura do cancelamento, a nova polícia do pensamento e da linguagem, o relativismo moral e cultural, a tara construtivista e perspetivista, o egoísmo atomizado sórdido, a ideologia vitimista, a cultura da queixa, as políticas identitárias, o multiculturalismo como filosofia política se normalizaram e nos ensinam o ódio a nós mesmos.

A luta contra este tipo de terrorismo intelectual liberal progressista e esquerdista é cada vez mais uma guerra pela defesa da nossa sanidade mental.