Morreu Margarida Tengarrinha, resistente antifascista, esta quinta-feira, no hospital de Faro, onde se encontrava internada. Tinha 95 anos.
O jornal Sul Informação escreve que a artista plástica e também membro destacado do Partido Comunista Português (PCP) morreu ao início do dia de hoje.
Margarida Tengarrinha, natural de Portimão, nasceu a 7 de maio de 1928, tendo iniciado a sua vida política em 1948, integrada no MUD Juvenil, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL).
Poucos anos depois, em 1952, foi expulsa da ESBAL e proibida de frequentar todas as Faculdades do país e de dar aulas na Escola Preparatória Paula Vicente, onde era professora, devido à sua participação política.
Foi no ano de 1955 que se afiliou ao PCP, militando clandestinamente, bem como o seu companheiro, José Dias Coelho, assassinado a tiro pela PIDE, em 1961.
Margarida Tengarrinha chegou ainda a trabalhar com Álvaro Cunhal entre 1962 e 1968 e foi redatora da Rádio Portugal Livre.
Já depois da revolução, foi membro do Comité Central do PCP e deputada do PCP pelo Algarve.