A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), elaborou que este inseto, transmissor do vírus, surgiu no Norte de África e apareceu pela primeira vez em Portugal, em julho.
Até agora já foram reportados à DGAV 160 casos que têm maior incidência na “zona de fronteira de Norte a Sul e neste momento a zona do Alentejo e o sul de Lisboa e Vale do tejo têm mais casos notificados”.
Sempre que aparece um animal infetado, os 150 km à volta da exploração pecuária ficam sob restrição, deste modo, sendo Portugal um país pequeno, o território encontra-se, nesta altura, nessa condição.
Contudo, a doença não se transmite de animal para animal, nem passa para humanos, o que afasta qualquer problema de saúde pública e, além do mais, não existe problema no consumo da carne.
“É apenas uma questão de saúde animal, mas o animais recuperam e a taxa de mortalidade é inferior a 1%” assegura a diretora-geral da DGAV Susana Pombo.
Em Portugal, apenas um produtor é que notificou a more de um animal.
Os sinais de que um bovino pode estar doente passam por febre, falta de apetite, um úmbere avermelhado, produção de excesso de saliva e dificuldade em engolir.
A exportação de animais vivos para países onde a doença ainda não existe também está interditada.
No entanto, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária espera que o tempo frio possa trazer boas notícias, e com a descida da temperatura, o inseto transmissor do vírus vá desaparecendo aos poucos.