Ativistas do Climáximo manifestaram-se em frente à sede da EDP

Os manifestantes tentaram entrar na sede da empresa mas foram impedidos pela PSP.

Os ativistas do Climáximo manifestaram-se, esta quarta-feira, em frente à sede da EDP, em Lisboa, com o objetivo de “assinalar a desresponsabilização completa da empresa na atual crise política”.

Num comunicado enviado às redações, esta quarta-feira, o grupo ativista responsabiliza a EDP pela crise política, defendendo que a empresa se encontra “no centro desta crise política (como está no centro da crise climática em Portugal)”.

“Não houve buscas, detenções ou demissões na sede da EDP. Aliás, para o CEO da EDP, foi um dia tranquilo em que ganhou 5 mil euros (como ganha todos os dias”, lê-se na nota.

O Climáximo, juntou-se, em protesto, em frente à sede da EDP onde, “fizeram várias tentativas para entrar no edifício com calma e tranquilidade”, porém, acabaram por ser travados por elementos da polícia de choque da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Com este protesto o grupo ativista procura trazer “ao debate público esta pergunta: se não forem as pessoas normais, quem vai responsabilizar a EDP pelos seus crimes climáticos vestidos de negócios? “.

Além do mais, o grupo Climáximo aponta que o Governo e as empresas “trabalham em colaboração íntima e orgânica” no que toca a projetos de energia.

“Quando dizemos que os governos e as empresas declararam guerra contra a sociedade e o planeta, e quando dizemos que isto é um ato deliberado e coordenado, estamos a falar não só da aliança orgânica entre governos e empresas para destruir tudo que amamos, mas também da colaboração ativa das forças do Estado para defender as empresas das pessoas comuns”, avança uma manifestante do grupo.

O grupo de ativismo climático anunciou também “um novo ciclo de ações para começar no fim de novembro”.