Numa nota enviada às redações, esta quarta-feira, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa do Norte (CHULN) revelou que vai levar a cabo uma auditoria interna para “aferir sobre os procedimentos que foram realizados antes e durante o tratamento para a Atrofia Medular Espinhal administrado a duas gémeas em 2020”.
O CHULN informa ainda que está a decorrer uma ação da Inspeção Geral das Atividades em Saúde sobre o mesmo caso.
Lê-se na nota que “até ao término destes procedimentos, o CHULN não fará qualquer comentário adicional sobre o tema”.
Em causa está uma reportagem transmitida, na semana passada pela TVI, segundo a qual duas gémeas luso-brasileiras vieram a Portugal, em 2019, receber o medicamento Zolgensma, um dos mais caros do mundo, para a atrofia muscular espinhal, que totalizou no conjunto quatro milhões de euros.
Segundo a reportagem, há suspeitas da influência do Presidente da República, alegação que Marcelo Rebelo de Sousa já negou.