Lisboa e Norte. Rendimento por quarto ocupado voltou a registar máximos históricos

Rendimento por quarto ocupado voltou a registar máximos históricos na AM Lisboa e no Norte

O setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes (+9%) e 8,2 milhões de dormidas (+6,7%), gerando 707 milhões de euros de proveitos totais (+15,7%) e 550,9 milhões de euros de proveitos de aposento (+17%). Os dados dizem respeito ao mês de setembro e foram avançados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que acrescenta que, fazendo a comparação com setembro de 2019, “continuam a registar-se aumentos mais expressivos, 41% nos proveitos totais e 43,9% nos relativos a aposento, refletindo também os aumentos dos preços dos serviços prestados”.

Olhando para o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), este situou-se em 87,9 euros (+12,5%; +32,7% face a 2019) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 127,1 euros (+10,4%; +30,8% em relação a 2019).

O valor mais elevado de ADR ocorreu na Área Metropolitana de Lisboa (159,7 euros), onde voltou a atingir novo máximo histórico, seguindo-se o Algarve (134,1 euros) e o Norte (119,1 euros), sendo neste último também alcançado novo máximo histórico.

A análise do gabinete de estatística por município mostra que “um número significativo de municípios do Algarve continua aquém dos níveis pré-pandemia”, destacando-se o de maior peso nas dormidas, Albufeira (quota de 11,2%, -10,2% face a setembro de 2019), em contraste com Lisboa (quota de 17,7%), Porto (quota de 7,6%) e Funchal (quota de 7%), que registaram acréscimos de +9,4%, +31,2% e +23,4%, respetivamente.

Fazendo as contas ao terceiro trimestre deste ano, as dormidas cresceram 3,2% (-4,4% nos residentes e +7,2% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,8% nos proveitos totais e 12,9% nos relativos a aposento (+39,5% e +41,7%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

No período acumulado de janeiro a setembro de 2023, as dormidas cresceram 11,3% (+1,7% nos residentes e +16,1% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 21,3% nos proveitos totais e 22,5% nos relativos a aposento (+38,8% e +41,6%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).