Este domingo, o Ministério da Defesa Russo, informou que as forças da defesa aérea da Rússia intercetaram, esta madrugada, nove drones ucranianos em diferentes zonas do país, incluindo a região que circunda a capital Moscovo.
Numa mensagem publicada na rede social, Telegram, o Ministério avançou que “foi interrompida uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista utilizando aparelhos aéreos não tripulados contra alvos no território da Federação Russa”.
As autoridades russas explicaram que os “sistemas de defesa aérea de serviço destruíram nove aparelhos aéreos não tripulados sobre o território das regiões de Moscovo, Tula, Kaluga e Bryansk”.
O governador da região de Bryansk confirmou que o exército “impediu outra tentativa de terroristas ucranianos de realizar um ataque de aparelho não tripulado”, acrescentando que os sistemas de defesa no local “destruíram dois aparelhos aéreos não tripulados”.
Segundo Bryanks, não houve “vítimas ou danos” e os “serviços de emergência estão a trabalhar no local”.
Já o governador de Tula avançou que um dos drones “perdeu controlo e embateu contra um edifício de apartamentos”, contudo, não houve danos materiais graves, apenas “um dos moradores da casa” sofreu “ferimentos leves” e recebeu assistência médica.
Na sexta-feira, a Rússia afirmou ter destruído 16 drones ucranianos no sul do país e sobre a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014 e regularmente visada por Kiev devido à sua posição estratégica no Mar Negro.
A Ucrânia acusou no sábado Moscovo de ter levado a cabo o maior ataque com drones a Kiev desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022.
A força aérea ucraniana afirmou no sábado ter abatido 71 drones de ataque Shahed, de fabrico iraniano, lançados pela Rússia. “A maioria deles foi destruída na região de Kiev”, afirmou o Governo ucraniano nas redes sociais.
Cinco pessoas, incluindo uma criança de 11 anos, ficaram feridas na ofensiva russa, segundo as autoridades da capital ucraniana.