A expressão ‘Black Friday’ tem origem nos Estados Unidos e refere-se ao dia seguinte ao feriado de Ação de Graças, que é celebrado na quarta quinta-feira de novembro. A Black Friday marca o início oficial da temporada de compras de Natal nos EUA.
Historicamente, os vendedores aproveitam esse dia para oferecer grandes descontos e promoções especiais, atraindo uma grande quantidade de consumidores para as lojas físicas e online. O termo ‘Black Friday’ pode ter sido originalmente associado ao trânsito pesado e ao caos que ocorria nas lojas naquele dia.
A Black Friday tornou-se um fenómeno global, com muitos países ao redor do mundo a adotar a tradição de oferecer descontos significativos nesse dia. As promoções e descontos podem variar de eletrónicos e roupas a produtos para o lar e muito mais. Além disso, muitos compradores estendem as ofertas ao longo do fim de semana, culminando na chamada ‘Cyber Monday’, que se concentra em descontos online.
A Salesforce (NYSE: CRM), CRM de Inteligência Artificial (IA), partilhou, esta segunda-feira, dados da Black Friday, que decorreu na passada sexta-feira, 24 de novembro, “analisados com base nos comportamentos de compra de mais mil milhões de consumidores a nível global”, sendo que foi concluído que as vendas online cresceram 8% a nível global e chegaram aos 70,9 mil milhões de dólares.
Assim sendo, em comunicado, é explicado que “os verticais que apresentaram a melhor performance de vendas online na Black Friday”, globalmente, foram o calçado (+23%), saúde & beleza (+21%) e os cuidados para a pele (+20%). Por outro lado, especificamente na Europa, a categoria de saúde e beleza surge em primeiro lugar (+22%), o calçado e as malas de senhora em segundo (+21%) e casa & decoração em terceiro (+10%).
“Os descontos aumentaram, chegando à média de 28% a nível global, valor mais alto até ao momento nesta temporada de compras”, é referido, sendo que “os verticais com as maiores taxas de desconto na Black Friday”, foram, a nível global, a maquilhagem (40%), o vestuário desportivo (34%) e o vestuário geral (34%). Na Europa, o vestuário geral lidera a tabela (27%), seguem-se o vestuário desportivo & calçado (26%) e as malas de luxo (26%).
“Os consumidores utilizaram os seus telemóveis para as compras online desta Black Friday. Após uma trégua durante a pandemia (altura em que os consumidores, em casa, trocaram a conveniência dos telemóveis, pela melhor experiência do computador), o tráfego mobile atingiu um pico recorde na Black Friday deste ano”, é salientado.
Para Rob Garf, Vice-Presidente e Diretor Geral de Retalho na Salesforce, “as vendas da Black Friday excederam as expectativas de qualquer executivo de retalho”, pois “as marcas não se deixaram ficaram e aumentaram os descontos, com os consumidores a responderem positivamente”.