A virada do ano em Copacabana será mais uma vez um espetáculo grandioso. A Câmara promove eventos, inclusive queima de fogos e shows em outros pontos da cidade, na tentativa de ter em Copacabana apenas algo em torno de um milhão e meio de pessoas.
Os fogos terão a duração de 12 minutos e as apresentações de artistas estarão em três palcos espalhados nos seis quilómetros da Avenida Marginal. Duas baterias campeãs de escolas de samba estarão na programação que se inicia às 19 horas e vai até as 3 horas da manhã. Copacabana terá cinco mil policiais durante a festa. As diárias dos hotéis da orla estão com ocupação plena, e preços astronómicos.
VARIEDADES
• O Parlamento aprova a reforma tributária. O Brasil passará a adotar o IVA, como a maioria dos países. A diferença é que as isenções foram tantas que será o maior do mundo, estimado em cerca de 28%.
• As vendas no varejo caíram em outubro. Preocupante é que livros, jornais e revistas diminuíram em 10%. E ministro sindicalista ainda quer limitar funcionamento de lojas nos feriados e domingos. Os trabalhadores não gostaram.
• Os 120 anos de Ary Barroso, autor da Aquarela do Brasil, que foi a música brasileira mais conhecida no mundo, cantada até por Frank Sinatra, não teve a cobertura merecida. Ary Barroso era de centro-direita quando foi eleito vereador a Câmara do Rio.
• Calor faz Brasil bater recorde de consumo de energia e gera problemas na distribuição em todo país. O ar condicionado comanda o consumo. Rio e São Paulo com grandes apagões.
• Lula da Silva revolta comunidade israelita ao condenar a reação do país aos ataques sofridos e dizer que ação é semelhante à do Hamas. Posições cada vez mais claras.
• Lula sabe fazer política. Semana passada, ao nomear um membro de Tribunal Superior, ligou para dar a notícia em primeira mão para o ministro Kassio Marques, da Suprema Corte, ligado ao nomeado. Kassio foi colocado no Supremo por Bolsonaro. Esta é a maior diferença entre os dois.
• Já Bolsonaro não se emenda e faz críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, que foi ministro. Não aprendeu nada com a derrota.
• O Rock in Rio que será em Lisboa em junho e no Rio, em setembro, mas já com procura pelos bilhetes.
• Pantanal perde quase dez por cento de sua mata com incêndios. Fogo também na Amazônia. E o governo parece imóvel. A culpa agora não é do Bolsonaro.
• Afinal os tripulantes da British não foram assaltados como relataram em setembro, o que provocou cancelamento de um voo do Rio para Londres. Na verdade os três exageraram na programação noturna, fora do recomendado pela empresa e inventaram a ocorrência policial. Mas caíram em tais contradições e os testemunhos dos locais em que estiveram revelaram a verdade.
• E o Brasil vai retomar as obras de sua terceira usina nuclear , no litoral do Rio de Janeiro. Mas a questão do petróleo na foz do Amazonas vai sair com ressalvas tais que os interessados preferem reforçar os investimentos na área vizinha da Guiana Francesa e do Suriname.
• Diante das altas temperaturas a Câmara do Rio liberou para os funcionários, motoristas de autocarros, táxis o uso de calças curtas até o final do verão