A campanha do Banco Alimentar contra a Fome recolheu mais de 1.800 toneladas de alimentos nos últimos três dias. A presidente da entidade salientou este domingo a “grande solidariedade” dos portugueses que “doaram tempo e alimentos”.
“A campanha correu muito bem. Tivemos muitos voluntários e uma grande adesão de quem foi às compras. Mais uma vez os portugueses mostraram uma grande solidariedade, seja através da doação de tempo quer seja de alimentos”, afirmou a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF).
Segundo Isabel Jonet , até às 18h00 deste domingo, “já tinham sido contabilizadas mais de 1.800 toneladas de produtos doados”, acrescentou Isabel Jonet, salientando que este é ainda um valor provisório, uma vez que alguns dos 21 bancos espalhados pelo país ainda não terminaram as contagens.
Nos dois primeiros dias de campanha — sexta-feira e sábado – recolheram 1.555 toneladas e hoje foram contabilizadas 340 toneladas. A presidente da FPBACF afirmou acreditar que, quando as contas estiverem fechadas, será revelado um novo recorde em relação a 2022.
No ano passado, 17% das pessoas em Portugal estavam em risco de pobreza (mais 0,6 pontos percentuais do que no ano passado), segundo dados divulgados recentemente pelo INE.
Em regra, o Banco Alimentar promove duas campanhas por ano que se destinam a angariar alimentos básicos para pessoas carenciadas, como leite, arroz, massas, óleo, azeite, grão, feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço.