Vitória de Pedro Nuno Santos nas legislativas pode trazer recuperação do tempo de serviço dos professores

A recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias, tem sido uma reivindicação dos professores, tendo sido o mote de muitas manifestações e greves, em particular no ano passado.

O Ministro da Educação afirmou, esta terça-feira, à margem da apresentação dos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) que, existe a possibilidade de os professores virem a recuperar o tempo de serviço congelado, uma reivindicação dos profissionais da educação que João Costa sempre considerou ser “justa”.

O governante admitiu que a reivindicação dos professores poderá vir a ser satisfeita, caso o candidato a secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, vença as eleições legislativas de março.

A recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias, tem sido uma reivindicação dos professores e motivo de muitas manifestações e greves, em particular no ano passado.

O ministro lembrou, esta terça-feira, que a moção apresentada por Pedro Nuno Santos, na semana passada, “aponta para uma continuidade de um caminho de devolução do rendimento”, iniciado em 2015 e que se traduz na “recuperação do tempo de serviço de toda a administração pública”, em que os professores estão incluídos.

João Costa tem defendido ser uma reivindicação “justa”, contudo, o ministro sempre explicou que não havia capacidade financeira para a executar. O governante disse ainda ficar “obviamente contente” caso seja “possível ir mais além como Pedro Nuno Santos propõe”.

A moção entregue na semana passada por Pedro Nuno Santos defende a “recuperação gradual do tempo de serviço que esteve congelado” de todos os funcionários públicos, como condição para “uma Administração Pública inovadora e eficiente”.