A vigésima oitava conferência sobre as alterações climáticas teve início na passada quinta-feira, dia 30, nos Emirados Árabes Unidos. A iniciativa da ONU, que data a 1995, tem demonstrado aos países – pela primeira vez através da demonstração de análises – que não estão no rumo certo quanto ao combate às alterações climáticas, ainda que se tenham proposto a elaborar planos mais ambiciosos que colmatassem a ambiguidade do Acordo de Paris.
Uma das características da Cimeira é a rotatividade do anfitrião, e o deste ano é controverso e não escapou às críticas. Os Emirados Árabes Unidos, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, são os responsáveis pela cimeira que tem como objetivo desenhar formas que permitam cortar as emissões de combustíveis fósseis.
O sultão Ahmed Al-Jaber, presidente da COP28 – que se prolonga até ao dia 12 – declarou que «não há ciência que diga que eliminar de forma gradual os combustíveis fósseis irá conseguir o objetivo dos 1,5 graus», referindo-se ao objetivo estabelecido no Acordo de Paris em 2015.
COP28 no epicentro dos combustíveis fósseis
A vigésima oitava conferência sobre as alterações climáticas teve início na passada quinta-feira, dia 30, nos Emirados Árabes Unidos. A iniciativa da ONU, que data a 1995, tem demonstrado aos países – pela primeira vez através da demonstração de análises – que não estão no rumo certo quanto ao combate às alterações climáticas, ainda que…