Não foi por acaso que o Congresso do PSD em Almada suscitou tanta atenção por parte dos portugueses. Os portugueses estão cansados. E cansados como há muito não se sentia.
Os portugueses estão cansados da forma como o PS desbaratou dinheiro naquilo que não interessava às suas vidas. Estão cansados da forma como os socialistas os sobrecarregaram com impostos e lhes dificultaram a vida a cada momento, deixando-os com cada vez menos dinheiro nos bolsos. Estão cansados de, mesmo ganhando acima do salário médio, estarem sempre perto de estarem quase a ganhar o salário mínimo. Estão cansados do abandono a que o PS votou a generalidade dos serviços públicos. Estão cansados daquilo que se está a passar nos hospitais, na escola pública, nos tribunais. Estão cansados das trapalhadas, do aparelhismo e do saco de gatos em que se transformou o último governo. Estão cansados do marasmo em que nos colocaram e que nos arrastou, violentamente, para uma cada vez mais distante e isolada cauda no contexto europeu.
Não foi por acaso, portanto, que o congresso do PSD, contra as expectativas da generalidade dos ‘especialistas’, suscitou tanto interesse: é que a esmagadora maioria dos portugueses anseia, vorazmente, por uma verdadeira alternativa a este estado de coisas.
E, se dúvidas houvesse – eu não as tinha -, o congresso do PSD veio mostrar definitivamente ao país que essa alternativa existe e que tem um nome: Luís Montenegro, o que levou até que mesmo aqueles que tendem a não concordar com essa alternativa na sua substância, não tivessem quaisquer receios em afirmar que há hoje um caminho diferente e sério que pode ser seguido pelo país e que esse caminho é o proposto pelo PSD.
Luís Montenegro mostrou, com mestria, que está seriamente preparado para assumir o papel de primeiro-ministro e que é a opção que se afirma como a única alternativa a este sentimento de descrença que o PS empurrou para cima dos portugueses.
O líder do PSD mostrou que é o contraponto ao PS. O único contraponto ao PS.
Luís Montenegro mostrou que é o único homem capaz de, ao dia de hoje, garantir um trilho diferente para o país que não se conforma nem se quer conformar. Mostrou que é possível unir o país num objetivo comum, de crescimento e que se consubstancie numa verdadeira melhoria da qualidade de vida dos portugueses. Um caminho que finde, de uma vez por todas, com este ambiente de mediocridade que quase 30 anos de socialismo impuseram ao país.
E, por tudo isto, julgo que é muito importante o apelo a um aspeto que, geralmente, se tenta ocultar, como se de um sinal de menor firmeza se tratasse – mas que, definitivamente, não o é. É muito importante apelar ao voto útil.
Hoje, como nunca, é necessário apelar ao voto no único projeto para o país que verdadeiramente se poderá opor ao PS e a este estado de coisas, uma vez que (e não tenhamos dúvidas) só com o voto no PSD e no seu projeto aberto a todos se conseguirá tirar o PS do governo e acabar com este rumo que apenas nos parece querer levar para o absurdo – um PS cada vez mais extremado, que não traz novidade e que, arriscamos dizer, consegue dar sinais de ser ainda bem pior do que o PS de António Costa. Um PS disponível para governar com a extrema-esquerda, disponível para governar com quem representa a antítese dos valores da esmagadora maioria dos portugueses e sempre aberto a manter o status quo instalado. Um PS que, muito provavelmente, virá a ser liderado com o que de pior a política portuguesa produziu nos últimos anos.
Não tenhamos dúvidas: só o voto em Luís Montenegro abrirá um novo horizonte para Portugal. E é muito importante que quem se opõe ao PS tenha isto bem presente. l
Advogado, Vereador do Urbanismo e Inovação da C.M. Braga