Portagens vão aumentar 2,1% em 1 de janeiro

A concessionária Brisa explicou que “existem casos de portagem que apresentam uma variação inferior à média, ou mesmo, nula, sendo que, noutros casos, as taxas de portagem apresentam uma variação superior à média, por não terem sido objeto de atualização em anos anteriores”.

As portagens, na concessão Brisa, vão aumentar, 2,1%, a partir de 1 de janeiro, avançou a empresa.

A Concessão Brisa, numa nota enviada à agência Lusa, informa que, no primeiro dia do próximo ano, irá entrar em vigor um novo tarifário da portagem na sua rede que, vai “de acordo com os mecanismos previstos na legislação aplicável”, sofrer uma “atualização de 2,1%”.

A empresa recordou que este “valor de atualização tem como referência, conforme estipulado no contrato de concessão a taxa de inflação homóloga – Continente sem habitação – de outubro, e o adicional de 0,1% previsto no Decreto-Lei n.º 87-A/2022 através do qual se limitou em 2023 a atualização das portagens nos termos previstos pelos contratos de concessão”.

Apesar do aumento, a Brisa assegura que “existem casos de portagem que apresentam uma variação inferior à média, ou mesmo, nula, sendo que, noutros casos, as taxas de portagem apresentam uma variação superior à média, por não terem sido objeto de atualização em anos anteriores”.

“Apenas 33 das 93 taxas de portagem aplicadas a veículos de classe 1 serão atualizadas”, esclarece a empresa, acrescentando que “do total de portagens aplicáveis na rede Brisa Autoestradas, 40% mantêm-se em 2024 sem alterações de valor face a 2023”.

Paralelamente, 65% das taxas de classe 1, mantêm valores de 2023.

Um exemplo dado pela concessionária é o preço de uma viagem entre Lisboa e Porto, que irá aumentar 0,45 cêntimos, e entre Lisboa e o Algarve, 0,30 cêntimos, ambos para classe 1.

A Brisa pretende ainda realizar um investimento de “61,8 milhões de euros na manutenção da sua rede”, que irá incidir as “autoestradas em todo o país, nomeadamente, na A1, A2, A3, A5, A9 e A12”.