Ordem dos Médicos apela a uso de máscara para prevenir contágio da gripe

É recomendado que as pessoas com sintomas sugestivos de infeção respiratória, ou diagnóstico estabelecido, permaneçam em casa, evitando a frequência do local do trabalho e escolas, privilegiando o teletrabalho

A Ordem dos Médicos (OM), num comunicado divulgado, esta sexta-feira, aconselhou o uso de máscara, em diversas situações, nomeadamente nos transportes coletivos e nas unidades de saúde, como medida para minimizar o impacto das infeções respiratórias.

Na nota, a OM considera que, “atendendo à atual situação de elevada circulação de vírus respiratórios, nomeadamente do vírus influenza (gripe), e ao período festivo da Passagem de Ano que se aproxima, a Ordem dos Médicos, através do bastonário e da Comissão de Acompanhamento da Gripe/Vacinação, recomenda fortemente o uso da máscara nas unidades de saúde e nas estruturas residenciais ou de acolhimento para populações vulneráveis, idosas ou com deficiência”.

“O uso de máscara nas farmácias comunitárias, em ambientes fechados e em aglomerados (exemplo transportes coletivos) e nos contactos com pessoas mais vulneráveis” é essencial, acrescenta a ordem, defendendo que “o uso da máscara para as pessoas mais vulneráveis (por exemplo, com doenças crónicas ou imunossuprimidas) sempre que estejam em situações de risco aumentado de exposição”.

Para além das medidas referidas, é recomendado, no documento, que as pessoas com sintomas sugestivos de infeção respiratória, ou diagnóstico estabelecido, permaneçam em casa, evitando a frequência do local do trabalho e escolas, privilegiando o teletrabalho.

As pessoas com queixas, sugestivas de infeção respiratória, devem assim, segundo a OM, cumprir as medidas básicas de higiene e controlo de infeção, tais como, o distanciamento mínimo de 1,5 metros de outras pessoas, a higienização das mãos, a etiqueta respiratória e o uso de máscara na presença de outras pessoas, durante cinco a 10 dias após o início dos sintomas.

“Em caso de necessidade, o SNS24 deve ser contactado e deve ser dada especial atenção ao aparecimento de sinais de alarme: febre persistente que não cede a antipirético, dificuldade respiratória, expetoração com sangue, alteração do grau de vigília e vómitos persistentes, diarreia grave ou incapacidade de se alimentar e hidratar corretamente”, alerta ainda a nota divulgada pela OM.