“Maternidade de aluguer” representa “uma grave violação da dignidade da mulher e da criança” diz o Papa Francisco

O líder da igreja católica apelou a uma interdição global da “barriga de aluguer” para “proibir esta prática globalmente”.

O Papa Francisco apelou, esta segunda-feira, à proibição universal da “barriga de aluguer”, apontando que é uma prática “desprezível” e que a “comercialização” da gravidez é uma ameaça à dignidade humana.

O Sumo Pontífice afirmou que a maternidade de substituição é uma, de várias outras, ameaças à paz global e à dignidade humana, sendo que a vida do nascituro deve ser protegida e não “suprimida ou transformada em objeto de tráfico.

O Papa, citado pela agência Associated Press, afirmou que é “desprezível a prática da chamada maternidade de aluguer, que representa uma grave violação da dignidade da mulher e da criança, baseada na exploração de situações de necessidades materiais da mãe”.

O líder da igreja católica apelou a uma interdição global da “barriga de aluguer” para “proibir esta prática globalmente”, sentimento que já tinha manifestado anteriormente.

Em contrapartida, o departamento doutrinal do Vaticano esclareceu que os pais homossexuais que recorrem à “barriga de aluguer” podem batizar os seus filhos.

Outros males, considerados pelo Papa Francisco, como ameaças à paz global e dignidade humana, são a guerra da Rússia na Ucrânia, a guerra Israel-Hamas, a migração, as crises climáticas e a produção “imoral” de armas nucleares e convencionais.