O Barclays revelou esta terça-feira que suprimiu 5.000 postos de trabalho a nível mundial no ano passado. O número corresponde a cerca de 6% dos funcionários e enquadra-se num programa do banco britânico para reduzir custos.
“O Barclays eliminou cerca de 5.000 postos de trabalho em todo o mundo em 2023 no quadro do seu programa (…) concebido para simplificar e remodelar a atividade, melhorar o serviço e proporcionar rendimentos mais elevados”, disse esta terça-feira um porta-voz do banco à agência AFP.
O banco confirmou assim informações que surgiram na imprensa na segunda-feira à noite, segundo as quais a eliminação de empregos resultou de uma combinação de despedimentos e vagas não preenchidas após um congelamento de contratações a meio do ano passado.
Os cortes no emprego foram mais elevados do que o esperado, dado que a imprensa britânica apontava, em novembro de 2023, para a eliminação de 2.000 empregos no âmbito da campanha destinada a poupar cerca de mil milhões de libras (cerca de 1.163 milhões de euros).
O grupo, que empregava em 2022 cerca de 84.000 pessoas em 41 países, defende que está a criar “capacidade para recrutar em atividades chave”.
O banco disse em outubro que tinha registado uma queda acentuada nos seus lucros no terceiro trimestre, principalmente devido a um aumento nas depreciações de créditos e custos demasiado elevados.