As dívidas públicas da zona euro e da União Europeia (UE) recuaram, no terceiro trimestre de 2023. A primeira para os 89,9% do PIB e a segunda para os 82,6%, revelou esta segunda-feira o Eurostat. Portugal registou a segunda maior baixa homóloga – 10,9 pontos percentuais – para os 107,5% do PIB.
Segundo o Eurostat, na zona euro, a dívida pública diminuiu para os 89,9% do Produto Interno Bruto (PIB) quer na variação homóloga, quando atingiu os 92,2%, quer na trimestral (90,3%). Nos 27 Estados-membros da UE, o indicador desceu para 82,6%, valor que compara com a dívida de 84,6% do terceiro trimestre de 2022 e a de 83% do período entre abril e junho de 2023.
De acordo com os dados do gabinete de estatística da UE, as maiores dívidas públicas, entre julho e setembro de 2023, foram observadas na Grécia (165,5% do PIB), Itália (140,6%) e França (111,9%). As mais baixas são as da Estónia (18,2%), Bulgária (21%) e Luxemburgo (25,7% do PIB).
Na variação homóloga, oito Estados-membros aumentaram a dívida pública e outros 19 diminuíram. Portugal apresentou a segunda maior baixa (10,9 pontos percentuais – pp), para os 107,5% do PIB, depois da Grécia (-12 pp) e antes de Chipre (-10,3 pp).
Na comparação com o segundo trimestre de 2023, a dívida pública portuguesa baixou 2,5 pontos percentuais, o terceiro maior recuo depois de Chipre (-5,6 pp), e do Luxemburgo (-2,6 pp).
Os principais aumentos homólogos da dívida pública observaram-se na Bélgica (2,5 pp), Estónia (2,3 pp) e Finlândia (2,0 pp). Já a Bélgica (2,1 pp), Letónia (1,9 pp), e Eslovénia (1,0 pp) apresentaram os maiores aumentos em cadeia da dívida pública, entre julho e setembro de 2023