A Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos (FAA) anunciou, esta quarta-feira, um programa de manutenção e inspeções, que visa permitir que o Boing 737 Max 9, imobilizado no país, após um acidente, em janeiro, possa voltar a voar.
Também a United Airlines, que possui uma frota com 79 destas aeronaves, divulgou que está a preparar o regresso ao serviço dos aviões, a partir do próximo domingo, dia 28 de janeiro.
No passado dia 5 de janeiro, uma porta de um Boeing 737 Max 9, operado pela Alaska Airlines, que realizava a ligação entre Portland (Oregon) e Ontário (Califórnia) partiu-se durante o voo.
Recorde-se que as companhias aéreas têm a opção de selar uma porta quando o número de saídas de emergência é suficiente para o número de lugares no avião. Esta modificação foi feita em 171 dos 218 Boeing 373 MAX 9, entregues até à data.
A FAA suspendeu, de imediato, os voos dos aviões com esta configuração até nova ordem. O regulador garantiu que o “incidente não pode voltar a acontecer”, anunciando “ações adicionais para garantir a segurança de todos os aviões”.
Só depois de finalizado, o plano estabelecido, “é que o avião poderá regressar ao serviço”, declarou, sem indicar uma data.