O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, anunciou, esta segunda-feira, que já foram realizadas, todas as intervenções de segurança exigidas, para o funcionamento do Centro Comercial Stop, sendo que a única situação que se encontra por resolver, está relacionada “com uma porte de segurança encerrada”.
Numa reunião do executivo, Rui Moreira avançou ter todo uma reunião com os proprietários e com a nova administração do condomínio.
O autarca indicou também, que todas as intervenção, exigidas no relatório da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), “estão resolvidas”, com exceção da “porta de segurança que foi encerrada”, alegadamente, por proprietário do terreno nas traseiras do edifício.
Rui Moreira assegurou que se encontra a “tentar perceber como funciona a porta de acesso” e que assim que estas questões estiverem concluídas “o Stop pode ser utilizado”.
O presidente da Câmara Municipal do Porto explicou também, que o projeto da Escola Pires Lima, solução que foi apresentada pelo município, aos músicos, em alternativa ao Stop, está a ser desenvolvido, tendo o autarca exibido uma maquete do edifício aos vereadores.
O edifício escolar não possuía qualquer tipo de desenhos atualizados, o que obrigou o executivo, segundo explica o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, a fazer “um levantamento integral do edifício”, estando, neste momento, o município a terminar a contratação de um consultor em acústica e espaços de ensaio.
A escola apresentava algumas patologias, sendo as mais evidentes, a entrada de chuva e infraestruturas partidas, mas que, entretanto, já “estão resolvidas”.
A escola contempla cinco torres, três das quais serão espaços de gravação, e ainda um edifício central, que será desenvolvido numa segunda fase do projeto, que contará com estúdios de gravação e espaços de armazenamento de material.
O vereador explicou que o projeto vai desenrolar-se “edifício a edifício”, sendo que se trata de um “projeto extremamente atípico”.
“Nunca fizemos nada disto, temos de ir desbravando caminho”, considerou Pedro Baganhas, refutando comprometer-se com prazos.