Elon Musk anunciou, na segunda-feira, que uma das suas empresas, a Neuralink, colocou, no domingo, o seu primeiro implante cerebral num paciente.
“Os primeiros resultados mostram atividade cerebral promissora”, disse o multimilionário Elon Musk, através da rede social X (ex-Twitter), sobre o implante numa pessoa.
O procedimento passa pela inserção de 64 fios flexíveis numa parte do cérebro que controla a intenção de movimento e que possibilitam que o implante registe e transmita os sinais cerebrais a uma aplicação, que descodifica a forma como a pessoa decide mover-se.
O implante é alimentado por uma bateria que pode ser carregada sem fios.
A start-up, localizada em Fremont, na Califórnia, conseguiu, em maio, aprovação da agência reguladora dos medicamentos nos EUA, para colocar o implante, que tem, aproximadamente, o tamanho de uma moeda.
A Neuralink captou cerca de 323 milhões de dólares (298 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) de investidores em duas parcelas, em agosto e novembro, e tem o objetivo de conseguir ajudar pacientes paralisados, ou até restaurar a visão de pessoas com cegueira.