O partido separatista, do ex-presidente do governo regional catalão, Carles Puigdemont, travou, no plenário dos deputados de Espanha, a aprovação da lei da amnistia dos independentistas catalães. O próprio ex-governante iria ser um dos beneficiários da medida.
A lei, que teve 171 votos a favor e 179 contra, não foi chumbada em definitivo, tendo voltado à comissão da justiça, onde poderão ser introduzidas alterações ao texto.
Entre os votos contra a lei, estiverem sete deputados do grupo parlamentar do Juntos Pela Catalunha (JxCat), de Carles Puigdemont, que reside na Bélgica desde 2017 para fugir à justiça espanhola.
O JxCat votou com os partidos da direita, que são contra a amnistia, por não ser a favor da versão da lei, que foi a votos esta terça-feira à tarde, e ainda quererem introduzir-lhe alterações que ampliem o âmbito de aplicação, dando mais garantias de que Puigdemont e outros líderes separatistas serão amnistiados.
A amnistia foi uma exigência dos partidos independentistas da Catalunha para viabilizarem o último Governo do socialista Pedro Sánchez, em novembro do ano passado.