EUA vão continuar a retaliar contra grupos pró-iranianos

Ataques são apoiados pela Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Países Baixos e Nova Zelândia

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca garantiu este domingo que os EUA  vão continuar a retaliar contra os grupos pró-iranianos no Iraque e na Síria e também o Iémen.

“Isto não acabou. Pretendemos realizar ataques adicionais e tomar medidas adicionais para continuar a enviar uma mensagem clara de que os Estados Unidos responderão quando as suas forças forem atacadas”, afirmou Jake Sullivan em declarações NBC.

Já à ABC, Sullivan referiu que estes ataques tiveram um “bom impacto”, tendo em conta que o objetivo é impedir que os grupos em causa tenham capacidade de voltar a atacar as forças norte-americanas.

Os EUA atingiram 85 alvos em sete locais diferentes, no Iraque e na Síria, incluindo centros de comando e infraestruturas de armazenamento de drones e mísseis.

Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) iraniano acusou os EUA e o Reino Unido de fomentarem o caos no Médio Oriente, após os últimos ataques que realizaram no Iémen. Teerão qualificou os ataques como uma violação da soberania iemenita.

“Os Estados Unidos e o Reino Unido, com as suas ações militares na região, estão a alimentar o caos, a desordem, a insegurança e a instabilidade com o objetivo de criar um alívio para este regime criminoso [Israel] acusado de genocídio dos palestinianos”, afirmou o porta-voz do MNE iraniano, Nasser Kanani, num comunicado.

O diplomata classificou os ataques conjuntos de Washington e Londres no sábado — apoiados pela Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Países Baixos e Nova Zelândia — como uma “violação repetida da soberania e integridade territorial do Iémen e uma violação flagrante do direito internacional”.