A União Europeia prepara a introdução do euro digital, emitido pelo Banco Central Europeu. O “dinheiro” digital e centralizado tenderá a substituir gradualmente o dinheiro físico. Isso significa o fim do anonimato dos consumidores e favorecerá o controlo totalitário sobre o uso que cada pessoa dá ao seu dinheiro. Está também em causa a exclusão de milhares de pessoas que, por razões várias, dependem do dinheiro físico para realizar pequenas transações, por vezes com o valor de cêntimos. Para falar sobre este tema, convidámos o economista Luís Gomes, cofundador da Criptoloja, a primeira correctora portuguesa de criptomoedas.