No relatório de contas, apresentado esta quarta-feira, pela SAD do Sporting, e referente ao primeiro semestre desta temporada, o clube informa que atingiu um lucro de 58,3 milhões de euros, no período referido, sendo este o melhor resultado semestral, de sempre, da sociedade leonina.
Relativamente aos dados apresentados no mesmo período de 2022/23, os leões registaram um acréscimo de 10,8 milhões de euros.
A SAD do Sporting, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sublinha que o volume de negócios, que alcançou 178,1 milhões de euros, também é um valor recorde, neste parâmetro, e que se deve, maioritariamente, a uma “boa performance operacional e rendimentos de transações de jogadores, mesmo num ano sem receitas da Liga dos Campeões”.
Este valor recorde deve-se, em parte, às transações realizadas pela sociedade desportiva leonina no primeiro trimestre, ou seja, no último mercado de transferências de verão, onde o emblema de alvalade alcançou um total de 122, 8 milhões de euros nas transações de jogadores Manuel Ugarte, Porro, Chermiti e Tiago Tomás.
A nota realça também que, na presente época, o valor de mercado do plantel do Sporting, alcançou os 120,1 milhões de euros, algo que se deve às “compras efetuadas no final da época 2022/23 e do mercado de transferências de 2023/24”. Este valor já contempla as contratações de Viktor Gyökeres (20 milhões de euros fixos, mais 4 milhões possíveis em objetivos), Morten Hjulmand (18 milhões de euros fixos, mais 3 milhões em objetivos) e Iván Fresneda (9 milhões de euros fixos, mais 2 M€ em objetivos).
Na área de merchandising, a SAD dos leões atingiu, no primeiro semestre de 2023/2024, uma receita, no volume de negócios, de 9,2 milhões de euros, sendo este valor idêntico ao de toda a época de 2022/23, e o dobro do que foi conseguido em igual período da época passada.
A isto se deve também a faturação e sucesso de vendas pelo terceiro equipamento, em homenagem a Cristiano Ronaldo.
Noutro parâmetro, a SAD dos leões sublinhou a importância da reestruturação financeira e da dívida, que resultou na compra dos VMOCS e fez com que o clube passa-se a deter 88% da sociedade leonina, consolidando a maioria do capital.