NATO. China espera adoção de “conceito comum de segurança europeia”

Desde o início da guerra a China tem pedido respeito pela “integridade territorial de todos os países”, inclusive a Ucrânia, e atenção às “preocupações legítimas de todos os países com a segurança”, referindo-se à Rússia.

A China espera que “todas as partes adiram a um conceito comum de segurança europeia” para “alcançar uma paz e estabilidade duradouras” no continente. A posição foi afirmada, esta terça-feira, depois de a Hungria ter ratificado a adesão da Suécia à NATO.

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês sublinhou que a China espera que “todas as partes adotem uma visão comum, abrangente, cooperativa e sustentável da segurança na Europa” e “respeitem os legítimos interesses e preocupações de segurança de cada um”.

“Esperamos que, com base no respeito mútuo, a Suécia possa construir um quadro de segurança equilibrado, eficaz e sustentável com as outras partes através do diálogo e da consulta”, afirmou Mao Ning em conferência de imprensa.

A responsável referiu ainda, citada pela agência Lusa, que o seu país “valoriza o desenvolvimento” da sua cooperação com a Suécia em vários domínios, uma posição que Pequim tem mantido “consistentemente”.

A invasão militar da Rússia à Ucrânia, em fevereiro de 2022, levou a Finlândia e a Suécia a pôr fim a dois séculos de não-alinhamento militar e a solicitar a adesão à aliança atlântica.

A Turquia e a Hungria deram luz verde à adesão finlandesa na primavera passada, mas adiaram a adesão sueca. No caso turco, devido à alegada permissividade da Suécia em relação ao terrorismo curdo, e no caso húngaro pelas críticas de Estocolmo às reformas legais do governo de Viktor Orbán.

Desde o início da guerra, a China tem pedido respeito pela “integridade territorial de todos os países”, inclusive a Ucrânia, e atenção às “preocupações legítimas de todos os países com a segurança”, referindo-se à Rússia.