Vota pelos teus direitos (e dos outros)!

Vota a pensar que podes transformar o teu país num sítio e lugar digno para  todos os portugueses e portuguesas.

Falar sobre como devem ou não votar, não será a questão essencial desta crónica. Sobre em quem votar, fará sim toda a diferença nas vossas vidas pois reflectirá o estado do país mas também das pequenas coisas que devemos e queremos mudar, para proporcionar a cada um de nós e no colectivo quem se move por causas que somos sempre capazes de ser melhores.

Se fores mulher, vota no partido que não te deixa ficar mal, que não te deixa ainda morrer às mãos dos homens, como se a tua vida de nada valesse. Se fores mulher, vota no partido que te quer igual em postos de trabalho e em termos salariais comparativamente ao homem, pois a competência não se mede pelo sexo, se é feminino ou masculino mas sim pelos resultados. Se és mulher vota no partido que te ouve, que te acolhe e não te abandona. Se fores mulher vota para que todo e qualquer crime cometido contra ti, tu sejas a prioridade do estado, em reforços, segurança e apoio ao nível da saúde mental. Se fores criança, pede aos teus pais que votem por ti. Se já tiveres responsabilidade cívica, se souberes que os direitos da criança são prioritários numa sociedade evoluída, vota no partido que se preocupa com os mesmos. Se fores idosa/o, saberás a linha da vida muito bem. Não caias em promessas vãs, em oportunismo absoluto, de quem te quer como eleitor, para apenas se encher de votos. Se fores médico ou enfermeiro/a, vota pela razão porque quiseste ser médico e também razão pela qual, mudando o cenário ou não, deves permanecer no teu país, com orgulho e o brio que mereces. Se fores professor, bombeiro ou polícia, vota com consciência de que profissões tão importantes não podem ser descartadas dos ouvidos dos deputados e a que a tua vida não está disposta a ser roubada por falta de condições de trabalho e salários miseráveis. Se estiveres a pensar em não votar, não o faças. Não será uma forma de protesto, será uma forma de apatia. Se não quiseres que permaneça o mesmo partido no governo, ou se queres que isso aconteça, para tal tens de ir votar. Vota contra os impostos desmedidos, vota pela restauração total do conceito de justiça, vota para que não só possas tomar decisões livres sobre a tua saúde e a tua vida, mas pelos que se preocupam em não deixar entrar em colapso o hospital onde tiveste que esperar 12 horas para ser atendido/a. Vota pela empatia, bondade, solidariedade e espírito de coesão. Vota pelos que não conseguem por alguma razão, ir votar. Apenas vota. Se não exerceres o direito ao voto, não exerces o direito a viver em sociedade e participar activamente nela. Vota em ti. Vota no outro, que queres ajudar. Vota a pensar que podes transformar o teu país num sítio e lugar digno para todos os portugueses e portuguesas. O teu voto pode ser a diferença entre o retrocesso e o futuro. Quem mais importante que tu, para em qualquer altura fazer a diferença? Ninguém! E todos juntos!

Ativista