“A instabilidade política afetará a economia em diversos aspetos, designadamente ao nível de uma menor celeridade na execução dos fundos europeus e de uma desconfiança dos investidores, condicionando a atratividade do nosso país na captação de investimento, nacional e estrangeiro”. O alerta é da AEP depois de sido conhecido o resultado eleitoral deste domingo.
A associação chama ainda a atenção para a diferença entre o primeiro e o segundo partido mais votados que, no seu entender, “não é significativa” e, como tal, considera “que as condições de governação serão um contínuo desafio”, mas salientam que as eleições antecipadas resultaram de um Governo com maioria parlamentar, “o que não garantiu a Portugal a expectável estabilidade governativa”.
“Qualquer que seja o contexto, o país precisa de equilíbrio. Numa conjuntura tão delicada como a que enfrentamos essa necessidade é ainda maior”, refere a entidade liderada por Luís Miguel Ribeiro, acrescentando que “é com séria preocupação que a AEP olha para a situação da economia portuguesa, num período que coincide com a aplicação da maior dotação de fundos europeus”.
A associação garante ainda que irá continuar a fazer chegar ao Governo as suas propostas, “em defesa de políticas direcionadas à melhoria da produtividade, da competitividade da economia portuguesa e da própria coesão social”.