Cerca de 200 farmácias, espalhadas por todo o país, estão, este sábado, a recolher medicamentos e produtos de saúde para auxiliar instituições de solidariedade social (IPSS), no âmbito de uma iniciativa do Banco Farmacêutico (BF).
A Jornada de Recolha de Medicamento (JMR) está a decorrer, entre as 09h00 e as 19h00.
O presidente do BF, Luís Mendonça, citado pela Lusa, indica que irão ser beneficiadas, cerca de 70 IPSS, sendo que em cada uma, das quase 180 farmácias aderentes, haverá uma lista de medicamentos e produtos de saúde adequada a cada instituição.
O responsável explicou que a iniciativa: “Funciona de uma forma muito similar àquilo que acontece com o Banco Alimentar. As pessoas dirigem-se à farmácia e são convidadas a comprar medicamentos, que, em vez de levarem para casa, ficam na farmácia para depois serem dados às IPSS”.
Esta iniciativa procura prestar auxilio aos mais necessitados, através do fornecimento gratuito de medicamentos não sujeitos a receita médica e outros produtos de saúde.
Luís Mendonça referiu que a JMR já conta com 15 edições, e ocorre uma vez por ano em todo o território nacional.
“Temos farmácias espalhas por todo país. É possível ver a lista das farmácias aderentes no nosso ‘site’ [https://bancofarmaceutico.pt/farmacias-aderentes/], é a melhor forma de saber qual é a farmácia mais próxima que aderiu à iniciativa”, precisou.
No decorrer deste sábado, dia em que se realiza a iniciativa, estarão voluntários nas farmácias a explicar “como se processa a doação”.
“Os medicamentos e os produtos de saúde a doar será já a própria farmácia que, mediante a lista que colocamos adaptada a cada IPSS, poderá melhor aconselhar o tipo de medicamentos que podem ser doados, desde as coisas mais baratas até outras coisas que, sendo também muito necessárias, são mais caras e têm impacto nas IPSS”, acrescentou o responsável.
Luís Mendonça notou ainda que os portugueses têm uma generosidade “muito grande”. “Há muitas pessoas que mesmo tendo pouco querem ajudar com qualquer coisa. A generosidade dos portugueses é de realçar”, completou.
Se não fossem as farmácias e os voluntários, os utentes e as IPSS, explica o presidente do BF, a “ajuda na recolha de medicamentos não poderia acontecer e não teria o sucesso que tem”