A área cultivada com milho geneticamente modificado em Portugal diminuiu 17% no ano passado para 1.898,23 hectares. No entanto, houve um aumento na região Norte e de Lisboa e Vale do Tejo.
“A área total cultivada com milho geneticamente modificado em 2023 foi de 1.898,23 hectares, o que se traduz num decréscimo face ao ano anterior (-17%)”, revela o relatório de acompanhamento de 2023 do milho geneticamente modificado divulgado esta terça-feira.
Contudo, na região Norte a área cultivada quase quadruplicou (276%), passando de 11 hectares em 2022 para 42 no ano passado. Em Lisboa e Vale do Tejo a subida foi de 37% para 357 hectares. Já a região Centro teve uma quebra de 15% para 675 hectares, enquanto o Alentejo teve uma descida de 32% para 824 hectares.
Segundo o mesmo relatório, divulgado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e citado pela agência Lusa, em 2023, contabilizaram-se 56 notificações de cultivo, com destaque para a região Centro (26). Segue-se o Alentejo (17), Lisboa e Vale do Tejo (oito) e, por último, o Norte (cinco).
O diploma, que introduz a possibilidade de serem constituídas zonas de produção de variedades geneticamente modificadas, determina que estas podem incluir campos de cultivo apenas para este tipo de variedades ou também campos “cultivados com milho convencional”. Nos dois casos, a produção deve ser rotulada como “contendo milho geneticamente modificado”.
No ano passado, “a representatividade do milho geneticamente modificado cultivado em zonas de produção representou 38% da área total semeada com este tipo de milho”, indicou a DGAV.