A execução orçamental em contabilidade pública registou até março, um défice de 259 milhões de euros, o primeiro desde dezembro de 2022, o que em termos homólogos (comparação com janeiro-março de 2023), significa uma redução do saldo orçamental em 5,3 mil milhões de euros.
De acordo com o ministério das Finanças, “a degradação homóloga do saldo orçamental, no primeiro trimestre de 2024, representa 2,3 mil milhões de euros, se expurgado o efeito base da transferência do fundo de pensões da CGD, em 2023”.
As dívidas da administração central a fornecedores aumentarem cerca de 300 milhões de euros, nos primeiros três meses do ano.
O ministério das Finanças salienta ainda que, em janeiro de 2024, registou-se um superavit de 1.177 milhões de euros, que se transformou num défice de 259 milhões de euros, em março. “Esta forte degradação do saldo orçamental, entre janeiro e março de 2024, resulta, em grande medida, de decisões e compromissos assumidos já este ano pelo anterior Governo e, em muitos casos, após as eleições de 10 de março”.