O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) manifestou-se esta segunda-feira “um pouco surpreso” com a exoneração do diretor nacional da PSP. Paulo Santos pediu explicações ao Governo sobre “as razões subjacentes” à decisão.
O responsável disse estar “um pouco surpreso” com a exoneração do superintendente-chefe José Barros Correia devido aos poucos meses que tem de exercício de funções, já que tomou posse em setembro e pediu explicações à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e ao Governo sobre a decisão.
“Nós conhecemos bem qual tem sido o posicionamento do superintendente-chefe Barros Correia relativamente a esta luta dos polícias, por isso estamos um pouco expectantes para sabermos quais as razões”, disse Paulo Santos, citado pela agência Lusa.
A ministra da Administração Interna exonerou esta segunda-feira o diretor nacional da PSP e indigitou como novo diretor nacional da Polícia de Segurança Pública o superintendente Luís Miguel Ribeiro Carrilho, que substitui no cargo José Barros Correia.
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna refere que “esta decisão de indigitação surge no âmbito da reestruturação operacional da PSP, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública”.
O superintendente Luís Carrilho ocupava, até à data, o cargo de Comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP).