Os orgãos diretivos do FC Porto, presididos por André Villas-Boas, anunciaram, na passada sexta-feira, em comunicado, que os protocolos celebrados entre o clube e os Super Dragões, a claque “azul e branca”, serão descontinuiados em finais de junho.
Numa nota, o clube e a SAD explicam que: “Seguindo o procedimento estabelecido entre as partes, procederam [esta sexta-feira] à denúncia dos protocolos atualmente existentes com o grupo organizado de adeptos Associação Super Dragões, que haviam sido acordados em setembro de 2023 e que vão cessar efeitos em 30 de junho de 2024”.
Os ‘dragões’ afirmam que serão, de seguida, “estabelecidos contactos com os futuros órgãos sociais” dos Super Dragões, que vão a eleições em 15 de julho, às 14:30, na sede da claque, no Porto, para que se consiga definir “novos formatos de cooperação”.
O programa do novo presidente do FC Porto, prevê que seja feita uma “análise forense aos processos da bilhética”, entre os grupos organizados – onde se encontram os Super Dragões – e o clube, e que procure por “quebras e ruturas de faturação” em alguns setores das bancadas do Estádio do Dragão.
Os Super Dragões e o FC Porto estão visados na operação Bilhete Dourado, que investiga a bilhética entre ambos, tendo já sido realizadas, a 12 de maio, buscas na orto Comercial, uma das sociedades da SAD do FC Porto, e a loja do associado do clube, onde foram apreendidos cerca de 3.000 ingressos e 44.400 euros e levou à constituição de 13 arguidos.