Rio Tejo é o tema central das marchas populares, o ponto alto das Festas de Lisboa

De entre as várias iniciativas espalhadas um pouco por toda a cidade, destaque para a tradicional exposição dos Tronos de Santo António e para as “Montras em Festa”.

As marchas populares, ponto alto das Festas de Lisboa, descem este ano a Avenida da Liberdade na noite de Santo António, de 12 para 13 de junho. O rio Tejo é o tema central.

Com centenas de participantes, as marchas populares contam com vinte grupos a concurso dos bairros dos Olivais, Alfama, Baixa, Santa Engrácia, Carnide, Castelo, Bela-Flor Campolide, Alcântara, Madragoa, São Vicente, Bairro da Boavista, Bairro Alto, Graça, Alto do Pina, Belém, Marvila, Penha de França, Mouraria, Lumiar. Esta última foi a vencedora em 2023.

O rio Tejo é o tema central da grande Marcha de Lisboa, que será interpretada por todos os grupos participantes, que têm também músicas próprias, com letra de Flávio Gil e música de João Paulo Soares.

À semelhança de anos anteriores, descem também a Avenida, no início do desfile, três marchas extraconcurso: a marcha infantil de “A Voz do Operário”, a marcha dos Mercados e a marcha da Santa Casa.

Segundo a empresa municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), há ainda uma marcha convidada, a Marcha Infantil das Escolas de Lisboa, composta por 42 crianças, a que se juntam também os Noivos de Santo António.

As Marchas Populares de Lisboa são este ano candidatas a integrar a lista nacional de património cultural imaterial, com o objetivo de reconhecimento histórico e também de preservação desta tradição popular.

As festas de Lisboa tiveram início no final de maio e vão decorrer até ao final do mês de junho, encerrando com dois espetáculos no Terreiro do Paço. De entre as várias iniciativas espalhadas um pouco por toda a cidade, destaque para a tradicional exposição dos Tronos de Santo António e para as “Montras em Festa”.

O programa das festas de Lisboa inclui ainda 15 arraiais populares em oito freguesias da cidade: Alcântara, Carnide, Estrela, Misericórdia, Olivais, Penha de França, Santa Maria Maior e São Vicente, além daqueles que surgem espontaneamente e são organizados por populares nas suas freguesias.