Orbán considera multa de tribunal europeu “escandalosa e inaceitável”

O primeiro-ministro da Hungria afirma que “os migrantes ilegais são mais importantes para os burocratas de Bruxelas do que os seus próprios cidadãos europeus”.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, disse, esta quinta-feira, que a multa de 200 milhões de euros, e a sanção de um de um milhão de euros por dia imposta pelo Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) por incumprimento da política de asilo, é “escandalosa e inaceitável”.

Na rede social X, o governante referiu que: “”A decisão do TJUE de multar em 200 milhões de euros mais um milhão de euros por dia a Hungria por defender as fronteiras da União Europeia é escandalosa e inaceitável”.

Orbán refere que “os migrantes ilegais são mais importantes para os burocratas de Bruxelas do que os seus próprios cidadãos europeus”.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) condenou, esta quinta-feira, a Hungria a pagar uma multa de 200 milhões de euros, e uma sanção de um milhão de euros, por cada dia de atraso por incumprimento da política de asilo.

A entidade judicial europeia acusa a Hungria de evitar, deliberadamente, aplicar a política comum da UE, “o que constitui um ameaça importante para a unidade do direito da União” e que afeta gravemente o princípio da solidariedade e da partilha equitativa de responsabilidades entre os Estados-membros”.