Mark Rutte, ainda primeiro-ministro neerlandês, será o próximo líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte. O nome já era dado quase como certo – principalmente depois de Kaja Kallas surgir como principal candidata para liderar a política externa da União Europeia –, mas a candidatura do primeiro-ministro romeno, Klaus Iohannis, era a última barreira, que acabou por cair nesta quinta-feira.
Iohannis retirou-se da corrida e apoiou Rutte. Assim, na cimeira de comemoração dos 75 anos da aliança já haverá uma certeza quanto o próximo líder, que exercerá um mandato de pelo menos quatro anos.
Rutte assume o leme da organização num dos momentos mais delicados da sua história, com uma guerra na Europa, com membros na fronteira com o agressor russo e com umas eleições americanas em novembro que poderão alterar o rumo da NATO, que já tem forçado os membros europeus a cumprir com o mínimo de 2% (do PIB anual) estabelecido para a despesa em Defesa.