A polícia da África do Sul (SAPS) resgatou com vida um empresário português raptado na região de Joanesburgo. Foram detidas cinco pessoas. O empresário, proprietário de um talho Watloo foi resgatado no Soweto, onde estava em cativeiro, e já se encontra com a família.
«O homem foi sequestrado para pagamento de resgate, mas nenhum pagamento foi feito face à ação rápida da polícia», segundo as autoridades policiais.
A polícia sul-africana já tinha resgatado, também no Soweto, na semana anterior, outro empresário português. O empresário, de 49 anos, foi localizado na noite de segunda-feira, após oito dias em cativeiro, numa residência no Soweto, arredores de Joanesburgo, a capital económica da África do Sul, onde se encontrava «amarrado».
Experiência e capacidades
De acordo com a comissária nacional da SAPS, desde janeiro, 13 empresários e seis estudantes foram resgatados sem pagamento de resgate. «Isto é resultado da experiência e capacidades de nossas equipas. Nos últimos dois anos, mais de 200 sequestradores foram presos e tudo graças ao empenho das nossas equipas», disse Fannie Masemola.
A África do Sul enfrenta um agravamento do crime de sequestro em que são exigidos elevados montantes financeiros pelo resgate das vítimas.
Desde janeiro deste ano, pelo menos 14 luso-sul-africanos foram raptados na província de Gauteng, onde fica Joanesburgo, epicentro de sequestros e da elevada criminalidade no país. Residem na África do Sul cerca de 200.000 portugueses e perto de meio milhão de lusodescendentes.
