Os encargos líquidos do Estado com as parcerias público-privadas (PPP) atingiram os 420,1 milhões de euros no primeiro trimestre, uma redução de 7% face ao período homólogo. Os dados foram avançados pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), que justificam esta queda com «a diminuição dos encargos líquidos do setor rodoviário (-54,8 milhões) e do setor aeroportuário (-5 milhões), cujos efeitos foram parcialmente mitigados pelo aumento dos encargos líquidos do setor da saúde (+24,8 milhões) e ferroviário (+5,6 milhões)».
No entanto, em relação ao Orçamento para 2024, os encargos foram superiores, «com o setor da Saúde a justificar uma parcela significativa desse desvio (+14,8 milhões), cujo efeito foi acompanhado pelo desvio nos encargos com o setor ferroviário (+2,7 milhões)». Na Saúde, esta evolução deve-se essencialmente a pagamentos não previstos às gestoras como o pagamento de reconciliação à entidade gestora do Hospital de Cascais referente aos serviços prestados no período de 2022, no valor de 8,6 milhões de euros.